Blog da Sietar Brasil
(INATIVO)
Por Fernanda Ogasawara Com os avanços tecnológicos e da globalização o mundo parece ficar cada vez menor. As barreiras territoriais diminuem a medida que a cultura de um povo fica mais acessível ao resto do mundo. Hoje, um carro fabricado no Brasil tem suas peças compradas da China, Índia, Singapura, França e vários outros países. O número de negócios fechados “overseas” cresce a cada dia. Entender a “outra cultura” é fundamental para o sucesso na negociação e para atingir esse objetivo o desenvolvimento de competências interculturais é de suma importância. Uma das formas de desenvolver essas competências é por meio do contato com outras culturas. Os benefícios de se conhecer outras culturas, porém, não são conhecidos de hoje. O americano A. Piatt Andrew criou o American Field Service (AFS) em 1914, durante a Primeira Guerra Mundial com a missão de transportar soldados franceses feridos em combate. A operação teve início em um hospital militar localizado em Paris. Todo o serviço foi feito por voluntários e financiados por civis. Ao final da guerra, 2.500 homens tinham servido no AFS com o exército francês. O AFS também foi ativado durante a Segunda Guerra Mundial. Com um corpo de condutores voluntários, o AFS atuou na França, norte da África, Oriente Médio e Itália. Após a Segunda Guerra Mundial, Stephen Galatti e 250 condutores AFS prometeram continuar a sua tradição de paz do AFS e criaram o "AFS International Scholarships" (bolsa internacional do AFS, em tradução livre). A tradição AFS de compreensão mundial e de intervenção continuaria através de intercâmbios interculturais e educacionais. A principal ideia dessa iniciativa é que a partir do entendimento entre diferentes culturas é possível atingir a paz mundial. Hoje, o AFS é uma Organização Não Governamental (ONG) internacional e voluntária. As famílias que hospedam os estudantes contam com o total apoio do AFS e dos voluntários locais (que são treinados para lidar com problemas de choque e adaptação cultural). Porém, não recebem nenhum tipo de ajuda financeira ou isenção fiscal. O conceito aqui é receber alguém de outra cultura porque deseja aprender e ter essa experiência. O AFS foca seus programas interculturais em jovens de 14 a 18 anos através do intercâmbio (de 6 a 12 meses) com orientações antes, durante e depois da experiência sobre aprendizagem intercultural. A organização tem muita importância no desenvolvimento da carreira de interculturalistas da SIETAR. Por exemplo, foi trabalhando no AFS que Lucy Linhares, co-fundadora da SIETAR Brasil, descobriu que o Interculturalismo era um campo profissional com uma metodologia de trabalho. Foi através do AFS que Lucy entrou em contato com a SIETAR. Essa ponte foi criada e foi vital para a posterior criação da SIETAR Brasil. Hoje, essa ligação continua forte. O AFS é associado jurídico da SIETAR Brasil. Também, as associadas Fernanda Ogasawara é ex-participante AFS e voluntaria hoje tanto para o AFS (Comitê Curitiba) quanto para a SIETAR Brasil. Para saber mais: http://www.afs.org.br/
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