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A SIETAR Brasil se encontra em um momento muito frutífero de sua organização e amadurecimento. O número de voluntários e sua participação nas atividades da instituição traduz essa caminhada nos encontros realizados. Por exemplo, além das Conferências anuais que acontecem desde 2011, em 2014 começamos a tradição dos eventos bimestrais Compartilhando Interculturalidade, onde profissionais da área se encontram justamente para compartilhar e multiplicar seus conhecimentos interculturais.
Dentre todas as atividades, há uma em particular que tem gerado uma enorme sinergia dentro da organização. Trata-se do nosso trabalho junto a Missão Paz, com os imigrantes chegando ao Brasil, que iniciou-se em 2013. Conseguimos nos organizar para ministrar palestras interculturais em quatro idiomas diferentes, envolvendo inúmeros treinadores. Desenvolvemos um curso de Daily Living e português emergencial para os imigrantes. E os funcionários da Missão Paz passam por um programa de 6 meses para desenvolvimento da sensibilidade intercultural. Estimamos que até maio de 2015 já passaram por nós cerca de 6700 imigrantes distribuídos entre 500 horas de palestras, treinamentos e cursos. Haitianos, dominicanos, nigerianos, congoleses, camaroneses, sul-africanos, palestinos, sírios, angoleses, peruanos, equatorianos... Chegam de todas as partes, sem recursos, muitas vezes sem ter o que comer ou o que vestir, vendo o Brasil como sua chance de uma vida melhor. Não é somente entre imigrantes pobres e em uma igreja que se contribui para um mundo melhor. Também nas mansões dos condomínios fechados e nas torres dos edifícios espelhados há muito a se fazer. Mesmo onde há riqueza material há estresse, dificuldades e adversidades a serem vencidas... aquele casal que se não tivesse passado pelo treinamento intercultural poderia até ter se divorciado pelas tensões da expatriação... aquela equipe que se não tivesse tido um teambuilding intercultural não teria passado de disfuncional a alta performance... aquele líder que com o coaching intercultural finalmente entendeu como ser um líder verdadeiramente global... Esse lindo trabalho nos inspira e abre espaço para perguntar: Como você pratica o interculturalismo e de que forma você acredita estar contribuindo para um mundo melhor? |
SIETAR Brazil is in a very prosperous moment in its organization and its maturation. The number of volunteers and their participation in our activities show this advancement in our meetings. For example, besides the annual Conferences that have been happening since 2011, we started the tradition of the bimonthly events “Sharing Interculturalism ” in 2014, in which professionals of the area have a meeting to share and multiply their intercultural knowledge.
Among all activities, there’s one in particular that has been led to a huge synergy in the Organization. It’s about our work in association with “Missão Paz”, with the immigrants that have been arriving in Brazil since 2013. We organized ourselves to deliver intercultural lectures in four different languages, dealing with many instructors. We developed a “Daily Living” course and an emergency Portuguese course to the immigrant people. And the employees from Missão Paz have a 6 months program to development of cultural sensibility. We estimate that until May,2015, more than 6.700 immigrants have already met us, among 500 hour of talks, trainings and courses. Haitian, Dominican, Nigerian, Camaroonese, South-African, Palestinian, Syrian, Angolan, Peruvian, Ecuadorian people….They arrive from all part of the world, without means, with nothing to eat or dress for many times, and they see Brazil as a new opportunity to get a better life. It’s not just between poor immigrant people and a church that the world becomes better. There’s also a lot to do in the mansions of the closed developments and in the towers of the mirroned buildings. Even in a place that there’s material wealth there are stress, difficulties and adversity to be overcome…that couple that could be divorced if they hadn’t had the intercultural training because of the stress of the expatriation…that team that if it hadn’t had a teambuilding, it wouldn’t let to be dysfunctional to become a high performing team….that leader in which the intercultural coaching finally understood how to be a truly global leader… This wonderful job inspire us and makes us wonder: “How do you practice interculturalism and in which way do you believe you’re contributing for a better world?” |